Prejuízos com ataques cibernéticos crescem e despertam um alerta global

No ano de 2021, com os prejuízos globais ocasionados por crimes cibernéticos ultrapassando a marca de US$ 6 trilhões, torna-se indispensável estabelecer um ciberespaço protegido e seguro, de acordo com a União Internacional das Telecomunicações (UIT), ocasionado pela crescente submissão das pessoas e empresas em relação à Internet.

No ano de 2021, com os prejuízos globais ocasionados por crimes cibernéticos ultrapassando a marca de US$ 6 trilhões, torna-se indispensável estabelecer um ciberespaço protegido e seguro, de acordo com a União Internacional das Telecomunicações (UIT), ocasionado pela crescente submissão das pessoas e empresas em relação à Internet.

Os resultados do setor de cibersegurança demonstram claramente o crescimento na demanda. De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Mordor Intelligence, só em 2020, o mercado de Segurança da Informação obteve um lucro de US$ 156,2 bilhões no mundo, podendo alcançar US$ 352,2 bilhões no ano de 2026. Além disso, o setor de Segurança da Informação Latino Americano foi avaliado em US$ 4,84 bilhões, no ano de 2020, e é possível que alcance a marca de US$ 9,57 bilhões em 2026.

O impulsionamento de ataques cibernéticos e golpes digitais chamou a atenção do Fórum Econômico Mundial, e foi incluído em sua agenda. O Fórum engloba grandes autoridades econômicas e políticas ao redor do globo e ,no ano de 2021, apoiou a execução de um dos maiores exercícios a nível mundial de segurança cibernética chamado Cyber Poligon com o objetivo de discutir os principais riscos da digitalização e as melhores práticas para o desenvolvimento seguro de ecossistemas digitais.

Uma pesquisa recente aponta que, o prejuízo global de receitas das empresas será de centenas de bilhões de dólares nos próximos anos, e a principal causa é o crime cibernético, considerado um dos atos criminosos mais economicamente prejudiciais.

No ano de 2021, com os prejuízos globais ocasionados por crimes cibernéticos ultrapassando a marca de US$ 6 trilhões, torna-se indispensável estabelecer um ciberespaço protegido e seguro, de acordo com a União Internacional das Telecomunicações (UIT), ocasionado pela crescente submissão das pessoas e empresas em relação à Internet.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, demonstra preocupação com a escassez de mão de obra especializada em segurança cibernética. Recentemente, Biden se reuniu com os CEOs das maiores empresas dos Estados Unidos, incluindo a Apple, Microsoft, Amazon, entre outras, para debater os futuros passos nesta caminhada conjunta das empresas e do governo a favor do aprimoramento da segurança cibernética no país.

O prejuízo dos ataques engloba diversos tipos de organizações e a mira está voltada a destruição de dados, roubo de dados financeiros e pessoais, de dinheiro e, de propriedade intelectual, atraso na produtividade, desvio de fundos, fraude, e a interrupção do fluxo normal dos negócios após o ataque. As organizações são forçadas a gastar milhões com restauração e exclusão dos dados afetados e ainda precisam lidar com o prejuízo de sua imagem e reputação.

No Brasil, ataques cibernéticos nos últimos meses a órgãos do Governo como ao STJ, TSE, Tesouro Nacional; e a empresas como a Fleury, JBS e a mais recente, Lojas Renner, demonstram uma brecha significativa descoberta por este tipo de crime durante a pandemia. Apenas o nosso país foi alvo de mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataque no primeiro trimestre, um número que dobrou em relação ao primeiro trimestre do ano de 2020. Em função disso, a demanda por serviços de segurança aumenta.

De acordo com o Fórum, o ransomware é atualmente a tática mais utilizada em todo o mundo. Esse tipo de ataque, é responsável por sequestrar sistemas e dados de empresas, até que o resgate seja pago.

Organizações e empresas que já foram vítimas de crimes cibernéticos, bem como as que temem integrar a essa estatística, buscam se armar, adquirindo mais serviços de segurança e compartilhando informações.

Diante dos recentes acontecimentos, surgiu uma preocupação em relação ao risco de uma quebra nos sistemas computacionais responsáveis por controlar áreas críticas de nossa sociedade. Durante um encontro entre os presidentes Joe Biden e Vladimir Putin, em junho deste ano, discutiu-se a questão da segurança cibernética. Biden fez um apelo a Putin para que deixasse alguns alvos específicos fora do limite de ataques. Os EUA visam proteger ao menos 16 áreas críticas do país, incluindo tubulações de água e energia, redes elétricas, usinas nucleares e sistemas de controle de armas nucleares.

No ano de 2021, com os prejuízos globais ocasionados por crimes cibernéticos ultrapassando a marca de US$ 6 trilhões, torna-se indispensável estabelecer um ciberespaço protegido e seguro, de acordo com a União Internacional das Telecomunicações (UIT), ocasionado pela crescente submissão das pessoas e empresas em relação à Internet.

A empresa de antivírus McAfee elaborou uma estimativa de custos de US$ 1 trilhão para a economia global em 2020. Já outras empresas, possuem a estimativa de que os prejuízos globais frutos do crime cibernético podem chegar a US$ 6 trilhões no ano de 2021, e podendo crescer 15% anualmente até o ano de 2025.

A empresa McAfee chegou a calcular, em 2018, que o prejuízo dos crimes cibernéticos no Brasil alcançava US$ 22,5 bilhões, o equivalente a R$ 117,9 bilhões por ano. A estimativa é de que 54% desses crimes são de origem brasileira.

A pesquisa da McAfee foi realizada com 1.500 empresas, das quais somente 4% afirmaram não ter sofrido nenhum tipo de ataque ou incidente cibernético no ano de 2019. Os tipos de ataques que possuem maior prejuízo são malwares e spywares, seguidos por violações de dados. Ainda de acordo com a pesquisa, 92% dos entrevistados afirmaram que os danos vão além de custos financeiros.

Fonte: Perdas com ataques cibernéticos crescem e acendem um alerta global / Cresce a demanda por segurança cibernética

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