Bombardeiros não-tripulados contém software hackeado que introduz erros de até 13 metros

Duas empresas de software estão numa disputa judicial que envolve a CIA e os aviões bombardeiros não-controlados, apelidados em inglês de “assassination drones”. Segundo uma das empresas, Intelligent Integration Systems (IISi), a empresa antes parceira, Netezza, utilizaria um software de posicionamento geoespacial chamado “Geospatial” no sistema operacional embarcado que opera os drones. Uma mudança no projeto dos drones exigiu mudanças no Geospatial, e a IISi afirmou que não haveria tempo hábil para realizar as mudanças. Então, a Netezza fez engenharia reversa no software da IISi para entregar o produto completo no prazo apertado, mas o software criado não passou por testes de qualidade, e tem um problema: retorna uma posição com um erro de até 13 metros. Isso entretanto pareceu não ser um problema para a CIA, que utilizou o sistema até ser processada pela IISi. O processo corre em segredo de juízo, e nenhuma das três partes quis dar nenhuma declaração à imprensa.

Fonte e foto: CIA used ‘illegal, inaccurate code to target kill drones’ · The Register.