De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir das eleições de 2018 estarão disponíveis novas urnas eletrônicas que serão equipadas com impressoras e poderão imprimir o voto em um comprovante com o intuito de tornar o processo mais transparente para o eleitor e também reduzir a possibilidade de fraude. A estimativa é que 35 mil urnas deste novo modelo já sejam utilizadas no próximo ano em que estarão em disputa os cargos de Presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais. Atualmente são utilizadas 600 mil urnas no processo eleitoral Brasileiro. Segundo estimativas o custo total para substituição de todas as urnas seria de R$ 2 bilhões.
Este novo equipamento visa atender a legislação (Lei nº 13.165/2015), aprovada pelo Congresso Nacional durante a Reforma Eleitoral de 2015 e que determina que o voto deve ser impresso.
Na prática, o processo de voto só será finalizado após o eleitor conferir se o seu voto realizado na urna eletrônica tenha sido registrado de forma correta em papel, que após isso será será depositado em um espaço inviolável, acoplado à urna.
A contagem dos votos segue sendo realizado eletronicamente e os comprovantes estarão disponíveis para consultas em caso de qualquer suspeita de fraude.
Muito se discute ainda a respeito da segurança das urnas eletrônicas e da lisura de todo o processo visto que já foram realizadas iniciativas que demonstraram que as urnas possuem vulnerabilidades que podem se exploradas e que ainda deixam dúvidas sobre a veracidade dos resultados.
Recomendamos a entrevista “A polêmica da segurança das urnas eletrônicas” exibida no programa Entre Aspas da GloboNews em 25/07/2017. Para assistir o vídeo, clique aqui.